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Mosteiro de Batalha: gratidão a Nossa Senhora

Localizado na vila de Batalha, em Portugal, o mosteiro foi construído como voto de ação de graças a Deus e à Virgem Maria pela vitória portuguesa na Batalha de Aljubarrota (1385), que garantiu a independência do reino de Portugal frente à ameaça castelhana.

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, conhecido como Mosteiro da Batalha, não é apenas um monumento nacional, mas símbolo de fé viva e de profunda gratidão à intercessão de Nossa Senhora.

Nascido da promessa e da confiança

Em 1385, Portugal vivia um momento decisivo, diante da ameaça de domínio por parte de Castela, que colocava em risco a independência do reino. Como resultado, O jovem rei D. João I, diante da iminente guerra, recorreu à intercessão da Virgem Maria.

Em um voto solene, prometeu que, se a vitória viesse, construiria um grande templo em honra à Mãe de Deus, como sinal de gratidão. 

A batalha aconteceu em 14 de agosto de 1385, nos campos de Aljubarrota. Com um exército numericamente inferior, mas movido pela fé, os portugueses venceram de forma surpreendente. Para o rei e para o povo, aquela vitória foi obra da Providência divina.

Maria, Senhora da Vitória

O Mosteiro da Batalha tornou-se um lugar de peregrinação, onde se renova a certeza de que Deus está presente na vida de cada fiel.

Sobretudo, no coração do mosteiro está a Capela do Fundador, onde repousam os restos mortais de D. João I e de sua esposa, D. Filipa de Lencastre, junto de seus filhos, incluindo o infante Dom Henrique, impulsionador das grandes navegações. Essa capela, marcada pela sobriedade e pela fé, revela que os reis de Portugal desejavam ser lembrados não apenas por seus feitos políticos, mas por sua devoção a Deus e fidelidade à fé cristã.

O título “Santa Maria da Vitória” não se refere apenas a uma vitória bélica, mas à vitória da confiança em Deus sobre o medo. É uma espiritualidade que inspira cada peregrino a entregar suas próprias batalhas à intercessão da Virgem, confiando que, com Ela, o caminho sempre conduz à vida e à esperança.

No mosteiro, o peregrino pode apresentar seus desafios, agradecer pelas conquistas alcançadas e pedir forças para continuar caminhando com fé. A espiritualidade mariana ali vivida é profunda e ensina que toda verdadeira vitória começa na oração e na humildade.

GALERIA

Roma: visite o Castelo de Santo Ângelo

Originalmente, sua construção serviu como mausoléu para o imperador Adriano no século II. Porém, o edifício teve uma transformação ao longo dos séculos, em fortaleza, prisão e, sobretudo, refúgio para os Papas em tempos de perseguição ou perigo. Uma passagem secreta ainda hoje liga o Vaticano ao castelo, usada em diversas ocasiões para garantir a segurança do sucessor de Pedro.

No topo do castelo, uma estátua do Arcanjo Miguel recorda o episódio do ano 590. Durante uma terrível peste, o Papa São Gregório Magno organizou uma procissão penitencial. Ao chegar próximo ao castelo, teria visto o Arcanjo Miguel embainhando sua espada, um sinal de que a peste chegaria ao fim. Desde então, o local chamasse de Castelo de Santo Ângelo, em honra àquele que protege os filhos de Deus.

A vista do alto, contemplando Roma, o Vaticano e o rio Tibre, oferece um momento único de oração e gratidão. Uma chance de entregar as lutas pessoais nas mãos do Deus que guarda e guia.

Peregrinar ao Castelo de Santo Ângelo é fazer memória da fidelidade de Deus, da força da Igreja em meio às adversidades e da certeza de que os anjos do Senhor continuam a velar pelos seus filhos. Assim como os Papas encontraram ali proteção, também nós recebemos o chamado a buscar no Senhor nosso castelo interior, nossa rocha segura.

Escada Santa

A Escada Santa (Scala Santa), localizada em frente à Basílica de São João de Latrão, em Roma, é um dos lugares mais reverenciados da espiritualidade cristã. Segundo a tradição, foi trazida de Jerusalém pela imperatriz Santa Helena, mãe de Constantino, no século IV. Trata-se da escadaria que Jesus teria subido no Pretório de Pilatos na manhã de sua Paixão.

Além disso, a Escada Santa faz memória ao sofrimento de Cristo com o coração ajoelhado. Os fiéis do mundo inteiro sobem os 28 degraus de joelhos, em atitude de penitência e entrega, lembrando Jesus e seu amor pela humanidade.

Por fim, no topo da Escada encontra-se o Sancta Sanctorum, a capela privada dos antigos papas. Ali está guardada uma das relíquias mais antigas de Cristo: uma imagem de Jesus chamada Acheropita, que significa “não feita por mãos humanas”.

A cada degrau, o coração se une mais ao Salvador que não recusou a cruz. O silêncio do local é um convite à compaixão e à conversão.

Peregrinar à Escada Santa é aceitar o convite de Jesus a segui-Lo também na dor, na humildade e na entrega. Acima de tudo, é descer ao mais profundo do próprio coração e, passo a passo, subir rumo à graça, com os olhos fixos no Redentor.

Catedral de Lanciano: a Igreja do Milagre Eucarístico

O Milagre Eucarístico de Lanciano ocorreu no século VIII, em um pequeno mosteiro da ordem de São Basílio. Um monge basiliano, profundamente instruído, mas assolado por dúvidas quanto à presença real de Cristo na Eucaristia, foi o protagonista desse evento que marcaria a história da fé católica.

Se junte a nós e visite as lembranças dessa linda história!

História do Milagre Eucarístico de Lanciano

Durante a celebração da Santa Missa, logo após pronunciar as palavras da consagração, o monge presenciou algo extraordinário: a hóstia consagrada transformou-se visivelmente em carne viva, e o vinho do cálice em sangue humano.

Com temor e admiração, interrompeu a celebração e chamou os fiéis presentes, que também testemunharam o milagre. A notícia se espalhou rapidamente, atraindo peregrinos de toda a região. A carne e o sangue estavam preservados, inicialmente em recipientes simples, logo após em relicários próprios, e permanecem incorruptos até hoje, mais de 1.200 anos depois.

Ao longo dos séculos, o milagre esteve cuidadosamente conservado pelos monges e, posteriormente, pela Igreja local. No século XVI, a custódia do santuário passou à Ordem dos Frades Menores Conventuais.

Entre os séculos XX e XXI, diversas análises científicas foram realizadas por especialistas da Organização Mundial da Saúde e por cientistas italianos. 

Assim, os estudos mostraram evidências incríveis, como:

  • A carne que é o tecido do miocárdio (coração humano);
  • O sangue que pertence ao grupo AB (o mesmo identificado em outras relíquias eucarísticas, como no Santo Sudário de Turim);
  • Ambos os elementos não apresentam sinais de decomposição, mesmo sem conservantes.

Esses resultados reforçaram o valor do milagre e aprofundaram a reverência dos fiéis. Em 1973, o então Papa Paulo VI autorizou a divulgação dos laudos científicos e incentivou a devoção ao Santíssimo Sacramento à luz de Lanciano.

Lugar de adoração e fé viva

Realizar a peregrinação até a Catedral de Lanciano é trilhar um caminho de encontro com o milagre vivo da Eucaristia. Os fiéis que chegam de diferentes partes do mundo são movidos por um desejo profundo de renovar a fé e a confiança na presença real de Jesus na hóstia consagrada.

Além disso, visita ao Santuário do Milagre Eucarístico é o ponto da jornada onde encontram-se preservados o fragmento da hóstia que se transformou em carne e os coágulos de sangue.

O santuário, com sua aura de reverência e louvor, ajuda o peregrino a se conectar e viver cada comunhão em um encontro com o Cristo vivo.

Panteão e a Basílica de Santa Maria e dos Mártires

Originalmente construído como templo dedicado a todos os deuses romanos (“Pantheon”, do grego pan = todos, theós = deuses), o edifício simbolizava o poder e a religiosidade do Império Romano. Mas, no século VII, esse espaço pagão consagrou-se ao culto cristão, tornando-se a Basílica de Santa Maria e dos Mártires.

O grande destaque do Panteão é sua cúpula imponente, com um óculo no centro que permite a entrada da luz natural. Para o peregrino, essa abertura no alto é um símbolo da presença de Deus, da luz divina que entra no mundo e alcança todos os corações. 

Visitar o Panteão é lembrar que todos os deuses e governantes poderosos passam, mas o Único e Verdadeiro Deus é Eterno. É lembrar que muitos mártires, antes perseguidos, agora estão sendo honrados neste espaço. Lembrar que a fé cristã, nascida da cruz, tem o poder de transformar tudo com amor.