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Capelinha das Aparições: oração, amor e paz

A História dos Três Pastorinhos: rezando pelo amor e pela paz

Conta a história que, em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial, enquanto cuidavam de um pequeno rebanho, três pastorinhos viram uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol. Ela os convidou a rezar o Rosário todos os dias “para alcançar a paz para o mundo e o fim da guerra”.

Sobretudo, Nossa Senhora visitou Lúcia de Jesus, Francisco e Jacinta Marto mais seis vezes, reforçando a mensagem que Ela queria que eles espalhassem por Portugal.

Ela pediu penitência e conversão, e ensinou uma oração que os peregrinos rezam até hoje:

“Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem da Vossa misericórdia.”

Em suas aparições, ela revelou aos pastorinhos a visão do inferno e os Segredos de Fátima, que tratam da conversão do mundo, da devoção ao seu Coração Imaculado e dos sofrimentos futuros, se a humanidade não voltasse para Deus.

Por fim, na última aparição, em Outubro, Nossa Senhora se apresentou como “Nossa Senhora do Rosário”. Naquele dia, diante de cerca de 70 mil pessoas, aconteceu o famoso Milagre do Sol: o astro pareceu dançar no céu, mudando de cor e se movendo de maneira extraordinária.

O coração do Santuário de Fátima

No centro do Santuário de Fátima, ergue-se a Capelinha das Aparições, construída no exato local onde, em 1917, Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos seis vezes.

Simples, essa capela é o ponto mais sagrado do complexo de Fátima. Sua simplicidade é um reflexo do chamado à oração e conversão, feito por uma Mãe que vem ao encontro de seus filhos com ternura.

A Capelinha foi construída a pedido da própria Virgem Maria. Logo após as aparições, em 1919, com o consentimento da população local, ergueu-se o pequeno oratório de madeira.

Além disso, no centro do altar destaca-se a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, colocada ali em 1920. A imagem carrega no peito a bala que atingiu o Papa João Paulo II no atentado de 1981, como gratidão à Mãe que o protegeu.

Um espaço de entrega e oração

Aos peregrinos que visitam a Capelinha das Aparições, é possível rezar o terço, participar da Santa Missa e fazer seus agradecimentos e pedidos. É ali que muitos entregam o que há de mais íntimo e verdadeiro em seus corações. 

Caminhe pelas estradas de Fátima, e conheça essa linda história!

Roma: visite o Castelo de Santo Ângelo

Originalmente, sua construção serviu como mausoléu para o imperador Adriano no século II. Porém, o edifício teve uma transformação ao longo dos séculos, em fortaleza, prisão e, sobretudo, refúgio para os Papas em tempos de perseguição ou perigo. Uma passagem secreta ainda hoje liga o Vaticano ao castelo, usada em diversas ocasiões para garantir a segurança do sucessor de Pedro.

No topo do castelo, uma estátua do Arcanjo Miguel recorda o episódio do ano 590. Durante uma terrível peste, o Papa São Gregório Magno organizou uma procissão penitencial. Ao chegar próximo ao castelo, teria visto o Arcanjo Miguel embainhando sua espada, um sinal de que a peste chegaria ao fim. Desde então, o local chamasse de Castelo de Santo Ângelo, em honra àquele que protege os filhos de Deus.

A vista do alto, contemplando Roma, o Vaticano e o rio Tibre, oferece um momento único de oração e gratidão. Uma chance de entregar as lutas pessoais nas mãos do Deus que guarda e guia.

Peregrinar ao Castelo de Santo Ângelo é fazer memória da fidelidade de Deus, da força da Igreja em meio às adversidades e da certeza de que os anjos do Senhor continuam a velar pelos seus filhos. Assim como os Papas encontraram ali proteção, também nós recebemos o chamado a buscar no Senhor nosso castelo interior, nossa rocha segura.

Escada Santa

A Escada Santa (Scala Santa), localizada em frente à Basílica de São João de Latrão, em Roma, é um dos lugares mais reverenciados da espiritualidade cristã. Segundo a tradição, foi trazida de Jerusalém pela imperatriz Santa Helena, mãe de Constantino, no século IV. Trata-se da escadaria que Jesus teria subido no Pretório de Pilatos na manhã de sua Paixão.

Além disso, a Escada Santa faz memória ao sofrimento de Cristo com o coração ajoelhado. Os fiéis do mundo inteiro sobem os 28 degraus de joelhos, em atitude de penitência e entrega, lembrando Jesus e seu amor pela humanidade.

Por fim, no topo da Escada encontra-se o Sancta Sanctorum, a capela privada dos antigos papas. Ali está guardada uma das relíquias mais antigas de Cristo: uma imagem de Jesus chamada Acheropita, que significa “não feita por mãos humanas”.

A cada degrau, o coração se une mais ao Salvador que não recusou a cruz. O silêncio do local é um convite à compaixão e à conversão.

Peregrinar à Escada Santa é aceitar o convite de Jesus a segui-Lo também na dor, na humildade e na entrega. Acima de tudo, é descer ao mais profundo do próprio coração e, passo a passo, subir rumo à graça, com os olhos fixos no Redentor.

Catedral de Lanciano: a Igreja do Milagre Eucarístico

O Milagre Eucarístico de Lanciano ocorreu no século VIII, em um pequeno mosteiro da ordem de São Basílio. Um monge basiliano, profundamente instruído, mas assolado por dúvidas quanto à presença real de Cristo na Eucaristia, foi o protagonista desse evento que marcaria a história da fé católica.

Se junte a nós e visite as lembranças dessa linda história!

História do Milagre Eucarístico de Lanciano

Durante a celebração da Santa Missa, logo após pronunciar as palavras da consagração, o monge presenciou algo extraordinário: a hóstia consagrada transformou-se visivelmente em carne viva, e o vinho do cálice em sangue humano.

Com temor e admiração, interrompeu a celebração e chamou os fiéis presentes, que também testemunharam o milagre. A notícia se espalhou rapidamente, atraindo peregrinos de toda a região. A carne e o sangue estavam preservados, inicialmente em recipientes simples, logo após em relicários próprios, e permanecem incorruptos até hoje, mais de 1.200 anos depois.

Ao longo dos séculos, o milagre esteve cuidadosamente conservado pelos monges e, posteriormente, pela Igreja local. No século XVI, a custódia do santuário passou à Ordem dos Frades Menores Conventuais.

Entre os séculos XX e XXI, diversas análises científicas foram realizadas por especialistas da Organização Mundial da Saúde e por cientistas italianos. 

Assim, os estudos mostraram evidências incríveis, como:

  • A carne que é o tecido do miocárdio (coração humano);
  • O sangue que pertence ao grupo AB (o mesmo identificado em outras relíquias eucarísticas, como no Santo Sudário de Turim);
  • Ambos os elementos não apresentam sinais de decomposição, mesmo sem conservantes.

Esses resultados reforçaram o valor do milagre e aprofundaram a reverência dos fiéis. Em 1973, o então Papa Paulo VI autorizou a divulgação dos laudos científicos e incentivou a devoção ao Santíssimo Sacramento à luz de Lanciano.

Lugar de adoração e fé viva

Realizar a peregrinação até a Catedral de Lanciano é trilhar um caminho de encontro com o milagre vivo da Eucaristia. Os fiéis que chegam de diferentes partes do mundo são movidos por um desejo profundo de renovar a fé e a confiança na presença real de Jesus na hóstia consagrada.

Além disso, visita ao Santuário do Milagre Eucarístico é o ponto da jornada onde encontram-se preservados o fragmento da hóstia que se transformou em carne e os coágulos de sangue.

O santuário, com sua aura de reverência e louvor, ajuda o peregrino a se conectar e viver cada comunhão em um encontro com o Cristo vivo.

Panteão e a Basílica de Santa Maria e dos Mártires

Originalmente construído como templo dedicado a todos os deuses romanos (“Pantheon”, do grego pan = todos, theós = deuses), o edifício simbolizava o poder e a religiosidade do Império Romano. Mas, no século VII, esse espaço pagão consagrou-se ao culto cristão, tornando-se a Basílica de Santa Maria e dos Mártires.

O grande destaque do Panteão é sua cúpula imponente, com um óculo no centro que permite a entrada da luz natural. Para o peregrino, essa abertura no alto é um símbolo da presença de Deus, da luz divina que entra no mundo e alcança todos os corações. 

Visitar o Panteão é lembrar que todos os deuses e governantes poderosos passam, mas o Único e Verdadeiro Deus é Eterno. É lembrar que muitos mártires, antes perseguidos, agora estão sendo honrados neste espaço. Lembrar que a fé cristã, nascida da cruz, tem o poder de transformar tudo com amor.