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Basílica de São Paulo Extramuros

Peregrinar à Basílica Papal de São Paulo Extramuros, em Roma, é colocar os pés onde repousa o corpo de um dos maiores apóstolos da fé cristã: São Paulo, o incansável missionário do Evangelho.

Localizada fora dos antigos muros da cidade (daí o nome “Extramuros”), essa Basílica é um dos quatro maiores santuários papais de Roma e um dos lugares mais solenes da espiritualidade cristã. Aqui, o coração do peregrino presencia o testemunho de um homem que entregou tudo por amor a Cristo.

Diante do túmulo de São Paulo, relembramos sua conversão, sua vida missionária, suas cartas que sustentam a fé da Igreja até hoje, e seu martírio. 

Além do túmulo, a Basílica guarda belíssimos mosaicos e o tradicional “medalhão” com os retratos de todos os papas, desde São Pedro até o atual. A espiritualidade do local convida à contemplação da história viva da Igreja.

Quem peregrina à Basílica de São Paulo Extramuros, deixa-se tocar pela força do Evangelho vivido até o fim. É renovar o ardor missionário e colocar-se, como Paulo, a serviço de Cristo com coragem e fé inabalável.

Roma: visite o Castelo de Santo Ângelo

Originalmente, sua construção serviu como mausoléu para o imperador Adriano no século II. Porém, o edifício teve uma transformação ao longo dos séculos, em fortaleza, prisão e, sobretudo, refúgio para os Papas em tempos de perseguição ou perigo. Uma passagem secreta ainda hoje liga o Vaticano ao castelo, usada em diversas ocasiões para garantir a segurança do sucessor de Pedro.

No topo do castelo, uma estátua do Arcanjo Miguel recorda o episódio do ano 590. Durante uma terrível peste, o Papa São Gregório Magno organizou uma procissão penitencial. Ao chegar próximo ao castelo, teria visto o Arcanjo Miguel embainhando sua espada, um sinal de que a peste chegaria ao fim. Desde então, o local chamasse de Castelo de Santo Ângelo, em honra àquele que protege os filhos de Deus.

A vista do alto, contemplando Roma, o Vaticano e o rio Tibre, oferece um momento único de oração e gratidão. Uma chance de entregar as lutas pessoais nas mãos do Deus que guarda e guia.

Peregrinar ao Castelo de Santo Ângelo é fazer memória da fidelidade de Deus, da força da Igreja em meio às adversidades e da certeza de que os anjos do Senhor continuam a velar pelos seus filhos. Assim como os Papas encontraram ali proteção, também nós recebemos o chamado a buscar no Senhor nosso castelo interior, nossa rocha segura.

Escada Santa

A Escada Santa (Scala Santa), localizada em frente à Basílica de São João de Latrão, em Roma, é um dos lugares mais reverenciados da espiritualidade cristã. Segundo a tradição, foi trazida de Jerusalém pela imperatriz Santa Helena, mãe de Constantino, no século IV. Trata-se da escadaria que Jesus teria subido no Pretório de Pilatos na manhã de sua Paixão.

Além disso, a Escada Santa faz memória ao sofrimento de Cristo com o coração ajoelhado. Os fiéis do mundo inteiro sobem os 28 degraus de joelhos, em atitude de penitência e entrega, lembrando Jesus e seu amor pela humanidade.

Por fim, no topo da Escada encontra-se o Sancta Sanctorum, a capela privada dos antigos papas. Ali está guardada uma das relíquias mais antigas de Cristo: uma imagem de Jesus chamada Acheropita, que significa “não feita por mãos humanas”.

A cada degrau, o coração se une mais ao Salvador que não recusou a cruz. O silêncio do local é um convite à compaixão e à conversão.

Peregrinar à Escada Santa é aceitar o convite de Jesus a segui-Lo também na dor, na humildade e na entrega. Acima de tudo, é descer ao mais profundo do próprio coração e, passo a passo, subir rumo à graça, com os olhos fixos no Redentor.

Catedral de Lanciano: a Igreja do Milagre Eucarístico

O Milagre Eucarístico de Lanciano ocorreu no século VIII, em um pequeno mosteiro da ordem de São Basílio. Um monge basiliano, profundamente instruído, mas assolado por dúvidas quanto à presença real de Cristo na Eucaristia, foi o protagonista desse evento que marcaria a história da fé católica.

Se junte a nós e visite as lembranças dessa linda história!

História do Milagre Eucarístico de Lanciano

Durante a celebração da Santa Missa, logo após pronunciar as palavras da consagração, o monge presenciou algo extraordinário: a hóstia consagrada transformou-se visivelmente em carne viva, e o vinho do cálice em sangue humano.

Com temor e admiração, interrompeu a celebração e chamou os fiéis presentes, que também testemunharam o milagre. A notícia se espalhou rapidamente, atraindo peregrinos de toda a região. A carne e o sangue estavam preservados, inicialmente em recipientes simples, logo após em relicários próprios, e permanecem incorruptos até hoje, mais de 1.200 anos depois.

Ao longo dos séculos, o milagre esteve cuidadosamente conservado pelos monges e, posteriormente, pela Igreja local. No século XVI, a custódia do santuário passou à Ordem dos Frades Menores Conventuais.

Entre os séculos XX e XXI, diversas análises científicas foram realizadas por especialistas da Organização Mundial da Saúde e por cientistas italianos. 

Assim, os estudos mostraram evidências incríveis, como:

  • A carne que é o tecido do miocárdio (coração humano);
  • O sangue que pertence ao grupo AB (o mesmo identificado em outras relíquias eucarísticas, como no Santo Sudário de Turim);
  • Ambos os elementos não apresentam sinais de decomposição, mesmo sem conservantes.

Esses resultados reforçaram o valor do milagre e aprofundaram a reverência dos fiéis. Em 1973, o então Papa Paulo VI autorizou a divulgação dos laudos científicos e incentivou a devoção ao Santíssimo Sacramento à luz de Lanciano.

Lugar de adoração e fé viva

Realizar a peregrinação até a Catedral de Lanciano é trilhar um caminho de encontro com o milagre vivo da Eucaristia. Os fiéis que chegam de diferentes partes do mundo são movidos por um desejo profundo de renovar a fé e a confiança na presença real de Jesus na hóstia consagrada.

Além disso, visita ao Santuário do Milagre Eucarístico é o ponto da jornada onde encontram-se preservados o fragmento da hóstia que se transformou em carne e os coágulos de sangue.

O santuário, com sua aura de reverência e louvor, ajuda o peregrino a se conectar e viver cada comunhão em um encontro com o Cristo vivo.

Panteão e a Basílica de Santa Maria e dos Mártires

Originalmente construído como templo dedicado a todos os deuses romanos (“Pantheon”, do grego pan = todos, theós = deuses), o edifício simbolizava o poder e a religiosidade do Império Romano. Mas, no século VII, esse espaço pagão consagrou-se ao culto cristão, tornando-se a Basílica de Santa Maria e dos Mártires.

O grande destaque do Panteão é sua cúpula imponente, com um óculo no centro que permite a entrada da luz natural. Para o peregrino, essa abertura no alto é um símbolo da presença de Deus, da luz divina que entra no mundo e alcança todos os corações. 

Visitar o Panteão é lembrar que todos os deuses e governantes poderosos passam, mas o Único e Verdadeiro Deus é Eterno. É lembrar que muitos mártires, antes perseguidos, agora estão sendo honrados neste espaço. Lembrar que a fé cristã, nascida da cruz, tem o poder de transformar tudo com amor.